Mário Macilau

"Considero que mi práctica fotográfica es una investigación visual que adopta una visión crítica de la identidad, las cuestiones políticas y las condiciones medioambientales. Estos tres grandes temas se ponen de manifiesto a través de su impacto en grupos socialmente aislados, grupos que necesitan recuperar su voz y arrojar luz sobre estas cuestiones en la medida en que afectan a su propia experiencia particular."

“Considero que mi práctica fotográfica es una investigación visual que adopta una visión crítica de la identidad, las cuestiones políticas y las condiciones medioambientales. Estos tres grandes temas se ponen de manifiesto a través de su impacto en grupos socialmente aislados, grupos que necesitan recuperar su voz y arrojar luz sobre estas cuestiones en la medida en que afectan a su propia experiencia particular.

Intento explorar el modo en que las condiciones laborales, el patrimonio cultural y el medio ambiente se alteran con el paso del tiempo. Siempre me ha preocupado específicamente cómo se articulan estas condiciones a través del entorno en el que vive la gente, y la relación que las personas tienen con ese entorno. ¿Cómo se mantienen y adaptan los seres humanos a entornos cambiantes, cuando su trabajo, sus vidas y, por extensión, sus relaciones mutuas se ven afectadas por ese entorno? Esto se traduce en proyectos a corto y, a veces, largo plazo para presentar las posiciones actuales a las que se enfrentan estas comunidades”.

Mário Macilau
Biografia
Biografia

Mário Macilau (Moçambique, 1984) é um artista multidisciplinar e ativista, mais conhecido pelo seu trabalho fotográfico e é considerado uma das “figuras-chave” da nova geração de artistas moçambicanos. As suas fotografias destacam a identidade, as questões políticas e as condições ambientais, trabalhando por vezes com grupos socialmente isolados para sensibilizar o seu público não só para as muitas injustiças e desigualdades sociais no mundo, mas também para cenas de humanidade, fraternidade, vitória, amor e esperança, fazendo muitas vezes do retrato o seu ponto de partida, sendo a sua abordagem a chave para desbloquear uma perspetiva mais ampla.

Em 2003, começou a fotografar e passou o início da sua carreira a aprender e a desenvolver as suas competências. Em 2007, lançou-se como fotógrafo profissional, trocando secretamente o telemóvel da sua mãe por uma excelente Nikon FM2. Em poucos anos, o seu talento atingiu o palco internacional.

O trabalho de Macilau tem sido apresentado em exposições individuais e colectivas, como a Bienal de Dakar em colaboração com a Fundação Dapper, 2022. Macilau foi também selecionado para fazer parte da exposição “A World in Common: Contemporary African Photography”, na Tate Modern, a partir de julho de 2023. Em 2015, o seu primeiro livro de grande formato foi publicado pela Kehrer Verla, na Alemanha.  Além disso, foi reconhecido com prémios, incluindo o Prémio da União Europeia para o Ambiente (2015), a Bolsa UNESCO – Aschberg para as Artes Visuais (2014), entre outros.

Mário Macilau
Trabalhos selecionados